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Entenda um pouco mais sobre o comércio internacional

“SLOWBALIZATION”: ENTENDA O QUE É

O globo terrestre

A década de 1990 torna possível o movimento da globalização. Surge uma alta integração das cadeias logísticas e produtivas mundiais, possível graças às tecnologias de comunicação e de transporte, cada vez mais eficientes e baratas.

Adentrando o século XXI, a globalização impõe os primeiros reveses. As crises mundiais impõe às economias um “efeito dominó” e revelam os riscos de uma economia interconectada. Governos passam a temer essa vulnerabilidade.

Começam os esforços protecionistas que desaceleram a tendência da década de 1990. Nesse contexto, surge o termo “slowbalization”. O que exatamente significa? E como afeta o comércio exterior? Tradingmex explica neste artigo esse intrigante conceito.

Slowbalization

“Slowbalization” – do inglês “slow” (lento) e “globalization” (globalização) – é um termo que sugere uma desaceleração na tendência global. Ele costuma ser atribuído ao escritor Adjiedj Bakas, que o teria criado em 2015.

O termo se refere a uma mudança ocorrida na dinâmica global partir da crise mundial de 2008. Desde então, o percentual de investimentos e de comércio entre os países têm se reduzido ou estagnado em relação ao PIB mundial. Com a crise da quarentena do coronavírus, a tendência se aprofundou.

Grande parte disso surge de medidas protetivas. Em busca de segurança, governos passam a tentar repatriar investimentos e a filtrar investimentos estrangeiros com rigor. Enquanto isso, empresas de tecnologia como as chinesas e as americanas são inseridas no jogo de rivalidades geopolíticas.

Críticas

Críticos afirmam que a slowbalization gera mais desafios do que soluções. Para começar, ela torna difícil a países menos favorecidos alcançar o crescimento permitido pela globalização, que de fato auxiliou diversos lugares do mundo.

Além disso, a slowbalization não imuniza os países contra sistema financeiro global. As economias mundiais continuam a existir como “peças de dominó”: caindo uma, todas caem em seguida. E continuam todas dependentes do que ocorre nas maiores potências financeiras.

Finalmente, a slowbalization não parece resolver os problemas legados pela globalização. É o caso da automação, do fim de serviços mais simples. Além disso, ela pode levar produtores influentes a se fortalecerem ainda mais regionalmente, aumentando a dependência e a vulnerabilidade em relação a eles.

Impactos

O impacto da slowbalization no comércio exterior são visíveis. As cadeias de suprimentos tendem a ficar cada vez mais próximas dos países. O mundo tende a se fragmentar em blocos. A globalização cede cada vez mais à regionalização.

Apesar disso, a slowbalization não significa declínio do comércio exterior ou de chances de sucesso nesse setor. Importar continua sendo solução. Fornecedores mais próximos podem oferecer excelentes opções de produtos e de condições para aquisição, favorecidos por arranjos regionais.

Ademais, a slowbalization não ocorre de maneira uniforme. O importador ainda pode alcançar mercados promissores em diversas partes do mundo. Nesse sentido, desaceleração não significa eliminação. O globo ainda é pleno de possibilidades.

Desafios

A slowbalization demonstra como o cenário exterior pode ser complexo de entender e de lidar. Nele, te sucesso depende de estudo, de planejamento e de antecipação. É preciso detectar e aplicar as melhores soluções, esforço que exige alta especialização e conhecimento no setor.

Por tudo isso, lidar com o comércio exterior exige a assessoria de uma empresa como a Tradingmex, consolidada há anos nesse mercado. Conte com nossas soluções para alcançar o melhor do comércio exterior, seja com globalização, seja com slowbalization.

Nosso global sourcing alcança os melhores fornecedores nos maiores mercados. Usamos nossa presença para aplicar soluções financeiras competentes. Com nossa localização, obtemos soluções logísticas de qualidade. Conheça nossos cases de sucesso e descubra o que podemos fazer por sua empresa.

Tradingmex é a solução.

(Com informações da The Economist)

(Ilustração: Freepik / liuzishan)

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